Critérios para captação e aproveitamento da água da chuva na avicultura de corte

Apesar do alto potencial hídrico de Santa Catarina (62,0 km³/ano) e do baixo nível de utilização (2,7%), a escassez de água é uma realidade em várias regiões do Estado. Em algumas sub bacias, como exemplo a do Rio Macaco Branco no município de Tunápolis, no Oeste, mais de 70% da água disponível já é utilizada, o que restringe a possibilidade de crescimento econômico e aumenta os riscos de contaminação.

A elevada dependência de abastecimento de águas superficiais, a concentração da produção em áreas com baixa capacidade de retenção (relevo acidentado) e a competição com outros segmentos econômicos, preocupa os avicultores. A recente estiagem sofrida pela região mostrou a fragilidade do sistema de abastecimento existente e causou prejuízos significativos para a sociedade decorrentes do aumento dos custos de captação, transporte e tratamento da água para a manutenção da produção, perda da eficiência produtiva e redução da atividade industrial.

A contaminação crescente das fontes de abastecimento vem induzindo os produtores avícolas a utilizar cloro em quantidades maiores do que as recomendadas, criando uma nova preocupação, pois o cloro livre na presença de matéria orgânica leva a formação de trialometanos que são substâncias carcinogênicas. A estiagem é um fenômeno normal, considerada como a época do ano em que o solo perde mais água do que recebe. Quando este período se prolonga não há a recarga dos aquíferos e as fontes superficiais são as primeiras a secar. Uma das alternativas para reduzir os riscos de falta de água e a dependência excessiva das fontes superficiais de abastecimento, é o aproveitamento da água da chuva. A extensa superfície de telhado dos aviários e demais edificações das propriedades rurais constituem excelentes fontes de captação de água a custo baixo. Evidentemente, alguns cuidados devem ser observados para assegurar a boa qualidade da água estocada para os diferentes usos, a exemplo dos serviços de limpeza e higiene, conforto térmico dos animais ou, até para o consumo animal e humano.

Muitos produtores encontram di?culdades para dimensionar sistemas de captação mais adequados às suas respectivas realidades. O presente trabalho pretende apresentar alguns critérios para auxiliar os avicultores no dimensionamento do sistema de coleta, armazenagem, tratamento e uso da água da chuva.

 

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