A água de coco tem ganhado cada vez adeptos no  Brasil e no mundo, movimentando a economia do setor/ Foto: Priscila Foroni

Quem pensa em verão logo se lembra de água de coco. Essa bebida natural e saudável faz parte da cultura brasileira, sendo apreciada de uma ponta a outra do país. No entanto, nos últimos anos, a popularidade do produto atravessou fronteiras internacionais, rendendo celebridades de Hollywood e trazendo um mercado promissor para a atividade.

Saborosa e refrescante, a água de coco atrai cada vez mais adeptos em vários países do mundo, mas os Estados Unidos e Europa têm se mostrado mercados de peso. Além de receber propaganda gratuita de grandes divas internacionais, como Madonna, Demi Moore e Rihanna, a demanda pelo produto foi potencializada, sobretudo, pelas novas embalagens e tecnologias utilizadas para a conservação.

A água de coco é oferecida no mercado nacional e externo em diferentes tipos de envasamento. São embalagens de plástico (garrafas pet), alumínio, Tetra Pak, com volumes variados, indo de porções individuais a quantidades para a família toda. Além disso, a questão da validade da água de coco está muito superior se comparada aos anos anteriores, sendo possível encontrar produtos que, com a adição de conservantes e acondicionados corretamente, podem ser guardadas por um ano.

Para atender à demanda, os produtores nacionais aumentaram substancialmente a área de coqueiros. Entre as variedades gigante, híbrida e anã, essa última preferida para a produção de água, já somam 290 mil hectares plantados, sendo que a produção deve ser na ordem de 1,2 bilhão de cocos e três milhões de toneladas.

“O coco anão é de fácil adaptação e manejo, sendo excelente alternativa para os produtores que pretendem se especializar no fornecimento de água de coco para a indústria alimentícia”, afirma o agrônomo e tutor do Curso Online de Cultivo de Coco Anão da UOV, William Duarte.

O sucesso da água de coco tem sido tão grande que as indústrias especializadas em leite e coco ralado, por exemplo, adicionaram o item na linha de produção, apostando inclusive no mercado externo. Com o setor aquecido, o Brasil aumentou a produção e é hoje o maior produtor mundial da bebida.

Por: Lorena Tolomelli