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No âmbito empresarial, a criatividade é muito valorizada e, em muitos casos, pode até ser ponto decisivo para uma contratação ou demissão – pela falta dela. Ser criativo implica em tomar decisões mais fundamentadas, inovar e pensar “fora da caixinha”. Ainda, para quem deseja empreender, criatividade deve ser palavra de ordem.

Thiago Baptista e Nelson Maciel, professores do Curso Estratégias de Coaching para Jovens Empreendedores, explicam que muitos pensam que só é empreendedor quem nasce com o dom, sem saber que empreender pode se tornar um ato adquirido caso se dedique ao autoconhecimento e desenvolvimento das habilidades criativas e estimule sua mente para perceber as oportunidades que surgem no caminho.

Então, chegamos a esse questionamento: como estimular a criatividade?

Bom, a resposta é um pouco complexa. Mas, ao contrário do que muitos pensam, você não precisa nascer sabendo ser criativo. É possível desenvolver essa habilidade. Siga a leitura para descobrir como:

Ser criativo não é exclusividade de artistas, que escolhem as melhores cores e formas para compor sua arte ou de compositores, que escolhem a melhores palavras e os ritmos mais harmônicos para suas canções: seja no pessoal ou no profissional, ser criativo é fundamental.

Estimular a criatividade diariamente

A criatividade está relacionada com o bem-estar, de acordo com pesquisas. Resultados mostram que, por exemplo, conceber novas ideias, expressar-se de maneira original e útil ou até realizar práticas artísticas – estímulos à criatividade –, leva a um aumento do bem-estar no dia seguinte.

Ainda, esse ciclo se torna “vicioso”, uma vez que o bem-estar cria condições favoráveis à criatividade. E, ser criativo em algum momento, aumenta a possibilidade de que, em outro, você também seja.

Componentes da criatividade

Entre atividades exercidas, habilidades e comportamentos, alguns especialistas conseguiram “definir” 14 componentes principais da criatividade, que precisam ser desenvolvidos para estimulá-la:

- Envolvimento ativo e persistência, mesmo diante de alguns obstáculos;
- Lidar com a incerteza, sem o conhecimento do detalhamento de processos, para estimular a criação de novos métodos e soluções;
- Domínio de competência para que seja possível gerar, validar, desenvolver e promover novas ideias nesse domínio;
- Intelecto geral, que significa ter boa capacidade mental;
- Gerar resultados, quando se trabalha com o intuito de atingir determinado objetivo;
- Independência e liberdade, com autonomia;
- Envolvimento emocional, quando você faz da criatividade sua própria recompensa, positiva e que te dá satisfação;
- Inovação e originalidade, quando você foge do que é comum e faz algo de maneira diferente ou cria novas relações entre conceitos já existentes;
- Progressão e desenvolvimento, quando o processo não é único e exige evolução;
- Interação social e comunicação, trabalhando em colaboração e compartilhamento;
- Espontaneidade e processo subconsciente, com ações e respostas rápidas e eficientes;
- Pensamento e avaliação, quando se faz uso do raciocínio e do bom senso para identificar a melhor opção;
- Valor da atividade, considerando que a contribuição é útil e estimula a criatividade;
- Variedade, divergência e experimentação, gerando ideias diferentes com o intuito de comparar e escolher.

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por Renato Rodrigues.
Fonte: Na Prática.org – napratica.org.br