Dicas para escolher a melhor forrageira

A escolha da forrageira é determinante para o sucesso das atividades do pecuarista

Técnicos escolhendo a melhor forrageira

A pecuária leiteira e a de corte são atividades que dependem muito da escolha de uma boa forrageira para que apresentem bons resultados. Determinar qual a melhor forrageira a ser implantada é um desafio que ainda preocupa muitos pecuaristas. Há várias espécies de plantas forrageiras, que possuem especificidades e que produzem resultados diferentes.

Adilson Aguiar e Bianca Almeida, professores do Curso Online Manejo de Pastagens orientam que o pasto, ou pastagem, é formado por vegetais e constitui a forma mais econômica de fornecer alimentos de qualidade e de forma abundante aos animais, e, por isso, é de extrema importância saber manejar as pastagens.

Saber escolher qual a melhor forrageira, levando em conta as características delas, o clima, o solo e a atividade à qual ela servirá, é um passo importante para uma produção de qualidade. Confira a seguir algumas dicas para saber escolher a melhor variedade de forrageira para a sua fazenda:

1 – A escolha

A escolha deve ser pautada pelas características da forrageira, da fazenda e da atividade, considerando se ela será usada para cria, recria, engorda ou para a silagem. Algumas espécies requerem mais cuidados, por se adequarem melhor ao sistema de criação intensivo; outras pedem um pouco menos de cuidado e estão relacionadas ao sistema extensivo, manejados em solos mais pobres e de topografia montanhosa.

2 – Clima

O clima é determinante nos biomas brasileiros, pois as temperaturas, volumes de chuva e tempo de exposição solar fazem toda a diferença na escolha da melhor forrageira. Gramíneas, por exemplo, se adaptam melhor a climas mais quentes e com grande disponibilidade de luz, como é o caso das regiões norte, centro-oeste e sudeste.

3 – Solo

Antes de plantar a forrageira, é preciso observar o solo e suas condições. Para que o solo tenha as características adequadas de fertilidade, recomenda-se fazer correção com calcário e adubar com fertilizantes adequados à espécie forrageira escolhida.

4 – Forrageiras mais comuns

No Brasil, as principais forrageiras são as do gênero Brachiaria, Panicum, Cynodon e Pennisetum. Por conta da sua boa produtividade e do seu valor nutritivo, as braquiárias predominam na maioria das regiões, principalmente o capim marandu (braquiarão) e a braquiária decumbens. Ainda, essas plantas proporcionam facilidade no plantio e no manjo, alta flexibilidade de uso, alta produção de sementes e boa produção animal.

5 – Custo-benefício

Alguns cultivares de forrageiras apresentam melhor custo-benefício do que outros, sendo fundamental observar todas as condições para escolher a forrageira e plantá-los corretamente, estabelecendo de forma positiva a pastagem, atentando-se para o manejo adequado dela.

6 – Manejo

O manejo é a etapa principal do cultivo de forrageiras, pois é com ele que se garantirá os bons níveis de nutrientes da planta e que elas produzam os resultados esperados na criação. Caso seja mal manejada, os animais podem perder o interesse pela pastagem, o que provoca prejuízos no desenvolvimento deles.

7 – Silagem

A forrageira mais utilizada para a produção de silagem é o milho. O sorgo apresenta características semelhantes a ele, e também pode ser usado para esse fim. A diferença está no fato de o sorgo ser uma planta mais resistente às condições de pouca umidade do solo.

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Fonte: Sucessful Farming – sfagro.uol.com.br
por Renato Rodrigues

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