Na piscicultura, a produção de alevinos assume papel de destaque para a criação de peixes. Muitos criadores preferem não trabalhar com essa etapa, adquirindo somente peixes adultos e trabalhando com o processo de engorda. Porém, investir na produção de alevinos pode ser uma ótima escolha, dado que, nessa fase, o investimento é menor.

Para conseguir vender os melhores alevinos e expandir o seu mercado consumidor, o criador deve estar atento às características desejáveis de cada espécie criada em seus tanques. Possíveis problemas com a saúde desses alevinos ou com o desenvolvimento devem ser imediatamente detectados de forma a não ter prejuízos ou investir em uma produção que dê pouco retorno.

O espaço utilizado para criar esses animais deve ser limitado por redes ou divisórias, podendo, ainda, ser utilizados tanques pequenos ou de baixo volume de água. Na falta desses tanques, uma boa opção são os tanques-rede. Esses podem ser posicionados dentro de tanques grandes e facilitam a visualização do cardume e monitoramento dos alevinos.

Após serem instalados nos tanques de criação, os alevinos devem receber alimento de entre 12 a 24 horas. O tipo, a quantidade e a frequência varia de espécie para espécie, mas, sendo crucial oferecer 7 a 10% do peso desses alevinos em alimento. Para otimizar o fornecimento de ração, ela pode ser oferecida 3 vezes ao dia ou em maior número e durante períodos curtos, como por 5 minutos a cada uma ou duas horas.

Essa ração deve ser peletizada, em farelo ou um pouco de cada tipo. Fundamental é obter a maior taxa de conversão possível, ou seja, a proporção entre ração oferecida e o desenvolvimento dos alevinos. À medida em que o tempo for passando, o criador pode fazer uma espécie de triagem, selecionando os alevinos com melhor desenvolvimento, garantindo mais qualidade na sua produção.

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Fonte: Rural News – ruralnews.com.br


por Renato Rodrigues