Segurança alimentar é fator essencial na agroindústria de miniprocessados

Os produtos que passam por processamento mínimo devem estar higienizados e livres de doenças, garantindo a saúde de quem os consome

Os produtos miniprocessados estão sendo cada vez mais procurados pelos consumidores

A segurança alimentar é uma das maiores preocupações das pessoas ao adquirirem um item para compor o cardápio das refeições. No caso de vegetais processados, o valor adicional cobrado pela modificação do alimento in natura deve ser compensado com higiene e qualidade.

Os alimentos destinados ao processamento devem estar livres de qualquer microrganismo que represente importância clínica. Evitando esses seres vivos, torna-se mais fácil a redução de casos de DVA’s – Doenças Veiculadas por Alimentos. É preciso ficar atento também à ocorrência de doenças típicas das plantas, chamadas fitopatogênicas, já que elas possibilitam a contaminação microbiológica dos vegetais.

“Estas ocorrências podem reduzir a vida de prateleira do produto, alterar a sua aparência de forma indesejada e, finalmente, reduzir consideravelmente a sua qualidade”, explica o consultor de processamento mínimo de hortaliças, Marcelo Carnelossi.

Além da contaminação de ordem microbiológica, os vegetais devem estar isentos de substâncias tóxicas naturais, contaminantes, e micotoxinas. Parte desses problemas pode ser evitada com o manuseio higiênico dos alimentos, mantendo equipamentos e utensílios bem lavados e mãos devidamente limpas.

Com o crescimento da demanda por produtos de preparo rápido e fácil, a produção de miniprocessados tem conquistado grande expansão, o que exige adaptações constantes na agroindústria, como a introdução de novos produtos, por exemplo. No entanto, o produtor não pode perder de vista a qualidade de seus alimentos, fator que garante os bons rendimentos na atividade.

“Em consequência dessa rápida expansão, a empresa pode não ser suficientemente rigorosa na sua avaliação em relação ao controle de qualidade, da microbiota, da limpeza, da higiene, do manuseio do produto e da refrigeração. Isso faz com que a qualidade entre em descompasso com a expansão ocorrida, com a competitividade no mercado e, principalmente, com a satisfação do consumidor”, afirma Carnelossi, que também é professor do curso de Processamento Mínimo de Frutos e Hortaliças da UOV.

Por: Lorena Tolomelli

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