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A saúde é vista como o bem-estar material do corpo físico, aliado aos bons pensamentos, boa conduta na família, no trabalho, com os amigos e, basicamente, em relação ao ambiente ecológico do qual participa. “O bem-estar é conquistado a cada momento, pois como o ser humanos é ainda imperfeito, a busca da felicidade está inserida em seu pensar, sentir e agir constantes. Não existe uma saúde perfeita, o que existe é a convivência momentânea com a felicidade que a caracteriza” afirma Olinto José de Oliveira Neto, Psicólogo, sociólogo e terapeuta floral, criador dos Florais da Mata da Estiva.

Procurar aumentar esses momentos é a função do conjunto da humanidade. A existência de um corpo físico associado à imortalidade da alma torna-se identificável quando estipulamos os fundamentos básicos da natureza da doença, conforme nos ensinou o Dr. Bach. Estes fundamentos são os seguintes:

a) Graça divina: o corpo funciona como o templo terreno da Alma. A todo momento, ela nos guia, nos orienta, nos acalenta, nos protege e nos anima, possibilitando que tiremos o máximo proveito das situações nas quais nos inserimos. Tanto quanto sabemos acerca de nós próprios nesse mundo, somos personalidades que viemos aqui com a missão de obter todo o conhecimento e toda a experiência que podem ser adquiridos ao longo da existência terrena, de desenvolver 12virtudes de que carecemos, de extinguir tudo o que é defeituoso dentro de nós e, dessa forma, avançar em direção à perfeição de nossas naturezas.

b) Eternidade da alma: a curta passagem pela Terra, que conhecemos como vida, não é mais que um breve instante no curso de nossa evolução. Nossas almas, que são realmente nós mesmos, são imortais, e os corpos dos quais temos consciência são transitórios, como instrumentos que utilizamos para criar uma obra de arte.

c) Desarmonia: contanto que nossas almas e personalidades estejam em harmonia, tudo é paz e alegria, felicidade e saúde. O conflito aparece quando nossas personalidades são atraídas para fora da senda traçada pela Alma, por obra dos nossos desejos terrenos, ou pela persuasão dos outros na família, no trabalho e na sociedade como um todo. Esse conflito é a causa principal da doença e da infelicidade.

d) Status: não importa qual seja a nossa condição nesse mundo, a de lixeiro ou a de prefeito, de peão ou presidente, contanto que possamos cumprir essa missão específica, segundo os desígnios da alma, tudo está bem.

e) Karma: futuramente poderemos descansar tranquilos, sabendo que qualquer que seja o posto da vida em que sejamos colocados, seja ele superior ou inferior, contém as lições e as experiências necessárias para esse momento da nossa evolução e proporciona as melhores condições para o nosso desenvolvimento.

f) Holismo: qualquer ação contra nós próprios ou contra outra pessoa afeta o conjunto porque, causando imperfeição numa parte, isso se reflete no todo, do qual toda partícula deve chegar finalmente à perfeição.

g) Bendita dor: a doença é, em si mesma, benéfica, e tem por objetivo conduzir a personalidade de volta à divina vontade da alma. Dessa forma, podemos ver que ela é evitável e remediável, pois, se pudéssemos perceber por nós mesmos os erros que estamos cometendo e corrigi-los, através de recursos mentais e espirituais, não haveria necessidade de passar pelas severas lições do sofrimento.

h) Livre arbítrio: a compreensão e a correção dos nossos erros reduzirão o alcance da doença e nos levarão de volta à saúde. O conhecimento do propósito da alma e a aceitação desse conhecimento implicam alívio do sofrimento e da enfermidade terrenos, e nos deixam livres para que possamos seguir o curso de nossa evolução com alegria e felicidade.

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Por Silvana Teixeira.