Pressão de pastejo é um valor relativo que busca expressar a quantidade de forragem disponível para os animais e é dada em Kg de peso vivo. Resíduo pós-pastejo, por sua vez, representa a quantidade de forragem que fica no pasto após a saída dos animais. “É importante lembrar que a pressão de pastejo e o resíduo pós-pastejo exercem um efeito marcante sobre o desempenho animal, pois deles depende o consumo total de matéria seca e a quantidade da dieta”
Um sistema de pastejo ideal é aquele que permite maximizar a produção animal sem afetar a persistência das plantas forrageiras. A escolha de um sistema de pastejo é bem mais complexa que simplesmente adotar algumas técnicas de manejo, haja vista que envolve uma série de variáveis interagentes, tais como a planta forrageira, o animal, o clima e o solo.
Quando um projeto de pastejo rotacionado vai ser implantado desde o início, com a formação de piquetes, é comum a dúvida sobre a forma e tamanho dos piquetes. Na literatura, a recomendação mais encontrada é de que a forma deve ser a mais quadrada possível ou retangular, sendo que o comprimento não deve ultrapassar em três vezes a medida da largura. “Os dados indicam que pastos ou piquetes com estas formas são pastejados mais uniformemente”.
Por conta do hábito de pastejo dos caprinos, uma espécie de gramínea que é bastante indicada para o pastejo é a grama estrela africana. “Essa espécie tem reconhecida qualidade nutricional, inclusive, quanto a digestibilidade e teor de proteína bruta, com boa capacidade de produção de forragem por área e que, principalmente, é mais resistente ao pastejo baixo”, afirma Maria Pia Souza Lima Mattos de Paiva Guimarães, Médica Veterinária. Pós-graduada em tecnologia de laticínios. Diretora técnica da Associação Mineira de Criadores.
A base da alimentação dos ruminantes é o capim. Essa fonte de alimento deve proporcionar além de saciedade, a quantidade de nutrientes necessária para o bom desenvolvimento dos animais. O capim elefante, forrageira amplamente utilizada no país, terá uma nova cultivar, a Canará, que promete
Para a alimentação de ovinos, de preferência, devem-se utilizar gramíneas de porte mais baixo, com hábito de crescimento prostrado, como as gramas, cujas gemas de crescimento estão situadas na base da planta, onde são menos atingidas pelo pastejo baixo dos ovinos, afirma Dr. Edson Ramos de Siqueira, Agrônomo pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manoel Carlos Gonçalves. Mestre em Zootecnia pela Universidade Federal de Pelotas - UFPEL. Doutor em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP.
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