A alimentação é a etapa principal da criação de peixes em pisciculturas. Neste sentido, no alimento que esses animais recebem devem estar contidos todos os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável e expressivo, de acordo com o tamanho e o estágio de desenvolvimento em que os peixes se encontram.
Os peixes confinados nos tanques-rede têm acesso restrito ao alimento natural disponível no ambiente. Portanto, a nutrição depende totalmente da ração fornecida pelo tratador. Do ponto de vista nutricional, a ração para peixes deve ser completa e balanceada, objetivando suprir todas as exigências.
Nos últimos anos a produção de peixes tem crescido significativamente, ultrapassando a barreira das 650 mil toneladas de peixes produzidas durante o ano. Essa grande produção movimenta mais de 4 bilhões de reais no país e é responsável por uma infinidade de empregos diretos e indiretos.
As professoras do Curso Técnicas de Processamento de Peixes, Elisabete Viegas e Maria Luiza Rodrigues, anunciam que a carne de peixe é uma das proteínas mais saudáveis que existe, apresentando baixo valor calórico, fácil digestão e boas concentrações de ômega 3, podendo ser considerada a carne do futuro.
A piscicultura é uma atividade que desperta a subtração (roubo) dos peixes, tanto por pessoas como por animais invasores. No caso particular do surubim, que é um peixe de custo relativamente alto, ciclo longo, dependendo da quantidade subtraída haverá implicações com sérios prejuízos financeiros para o piscicultor.
O peixe é uma das únicas carnes aceitas e apreciadas no mundo todo. Nutricionalmente, sua importância baseia-se no alto valor biológico de sua proteína, variedade de vitaminas, especialmente A e D, na qualidade de seus ácidos graxos insaturados e no baixo teor de colesterol que apresenta. Em comparação com outras carnes, o pescado apresenta a mesma proporção de proteídeos que a carne bovina, suína e de aves, porém sua qualidade é superior pelo fato de conter menos tecido conjuntivo.
Atualmente, em qualquer parte do mundo, existe uma grande demanda por peixes, ao passo que, nos rios, cada dia que passa, eles ficam mais escassos devido a exploração dos recursos naturais. Essa desigualdade, por sua vez, vem gerando uma forma alternativa de produzir peixes sem agredir o meio ambiente. Trata-se da criação em piscicultura, instalada em propriedades rurais, chamada de alevinagem.
O peixe é um alimento nutritivo e deve ser consumido, pelo menos, duas vezes por semana, intercalado com a carne, bovina, suína e de aves. Mas, apesar da grande extensão do litoral brasileiro, a indústria pesqueira do país é modesta, fato que tem contribuído para que a criação de peixes desponte como um negócio promissor.
Trabalhar com a criação e produção de peixes em escala comercial tem sido a aposta de muitos para obter renda e superar de vez a crise financeira. Tal aposta pode render bons lucros, caso seja pensada, planejada e executada com atenção e cuidado.
Os peixes de água doce, apesar de serem mais tolerantes a variações ambientais que os peixes exclusivamente marinhos, procuram ambientes aquáticos onde encontram maior conforto, em águas mais ou menos quentes, com pH mais adequado ao seu metabolismo e em diferentes concentrações de sais.
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