Paulo Sérgio Cavalcanti Costa, professor do Curso Planejamento e Implantação de Apiário, destaca que o nosso país vem se destacando como produtor de mel e outros produtos apícolas, e o manejo do apiário de forma racional, com o uso de tecnologias adequadas, se torna determinante para a rentabilidade do empreendimento, seja para apicultores iniciantes ou mesmo os mais experientes, que querem melhorar ou ampliar seu negócio.
No entanto, algumas pragas podem prejudicar a criação de abelhas. Dentre elas, está a varroa, que é uma espécie de ácaro, de tamanho ínfimo, mas que se torna um grande incômodo para muitos apicultores em todo o país.
Ação da varroa
Esse ácaro invade as colmeias e rouba toda a linfa das pupas, larvas e abelhas, que é o sangue desses insetos. Além disso, transmite vários vírus, como o DWV, que provoca deformação nas asas das abelhas, e o IAPV, que provoca paralisação nelas.
Isso gera uma redução no volume do enxame e, por consequência, na produção de mel, mas não afeta sua qualidade. Esse fato pode estar ligado ao desaparecimento de milhares de abelhas em todo o mundo.
A difusão dessa praga é facilitada, pelo contato entre as abelhas ou pela convivência em flores. Ainda, mesmo que uma colmeia inteira morra pela varroa, ela costuma deixar mel na melgueiras, atraindo abelhas oportunistas que, consequentemente, acabam se infectando também.
Cabe ao apicultor identificar o quanto antes a presença da varroa, através de inspeções minuciosas nas melgueiras. Alguns nem chegam a “sentir” a presença da praga por conta de observações incorretas ou falta de monitoramento.
Para combatê-la, é preciso detectar sua presença. Confirmada, verifique se há muitos ou poucos ácaros, a partir de uma amostra de dez células do favo. Posteriormente o apicultor deverá verificar o impacto produzido nas larvas da colmeia e também nas próprias abelhas, constatando se estão morrendo ou se reproduzindo pouco.
Mesmo após o ataque, é possível que as abelhas sobrevivam e até consigam conviver com essa praga, sem grandes prejuízos. Para isso, você deverá fortificar sua colmeia.
Fique de olho nesses passos:
- Selecione abelhas rainhas higiênicas
A higiene de abelhas rainhas é passada para suas descendentes. Para verificar se a dona da colmeia possui essa característica, separe cerca de 10 cm² dos casulos onde estão as larvas e fure-os com uma agulha extra-fina. Depois, monitore se as operárias limparão os casulos, retirando e descartando as larvas prejudicadas. Caso isso ocorra em até 10 horas após a perfuração, elas são higiênicas e, por consequência, mais resistentes a doenças.
- Realize manejo adequado
Alimente as abelhas com proteína e reserve mel para que elas possam se fortalecer.
- Use somente produtos permitidos
Para controlar e reduzir a população das varroas nas colmeias, há quatro opções orgânicas para tal: ácido oxálico, ácido fólico, timol e óleo essencial de eucalipto. Produtos químicos não devem ser utilizados, uma vez que podem “selecionar” pragas resistentes e dificultar ainda mais, tornando quase impossível o controle.
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Manejo do Apiário – Mais Mel com Qualidade
Fonte: Revista Globo Rural – revistagloborural.globo.com
por Renato Rodrigues.
Sou do sul do piauí, proximo a Floriano, mas aqui não temos a varroa, o nosso problema aqui é com a traça
Olá, Chicao! Como vai?
Verifiquei no meu sistema que um consultor da empresa já fez contato com você, passando informações sobre a área desejada.
Se preferir, pode nos enviar uma mensagem através do WhatsApp (31)99294-0024.
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