A produção de Carne de Frango está, a cada ano, em ritmo crescente no Brasil, de acordo com dados da UBA – União Brasileira de Avicultura. Um desafio que tem se tornado uma grande ameaça a essa produção é a Doença de Gumboro, que, segundo a OIE – Organização Mundial da Saúde Animal –, é uma das patologias que produz maior impacto econômico, devido aos prejuízos causados pela grande mortalidade na granja.

Também conhecida como doença da bursa de fabricius ou bursite, é altamente contagiosa e caracterizada pela destruição do tecido linfoide, causando uma imunodepressão nas aves. O vírus causador dessa doença está presente nas camas onde se cria o frango, que, uma vez contaminadas, permanecerão infectadas mesmo sem a presença das aves, no período de vazio sanitário e após a desinfecção.

“Essa doença pode manifestar-se de forma clínica ou subclínica (silenciosa) e o grau de patogenicidade é relativo ao tipo de vírus, podendo ser patogênico ou de baixa, média ou alta patogenicidade.”, afirma Luiz Fernando T. Albino, professor do Curso Online de Criação de Frango e Galinha Caipira, da Universidade Online de Viçosa.

Após a infecção, o vírus se aloja na bolsa de fabricius, daí o nome da doença. Sinalizada por mudanças na forma e funcionamento do sistema imune das aves acometidas pela doença, ela pode ser controlada com vacinação adequada, que bloqueará a bursa e protegerá as aves dos efeitos negativos causados pela doença.

Em frangos de corte, a imunização via água é a mais utilizada, porém a via spray também pode ser usada com sucesso, desde que se usem cepas mais invasivas e que o manejo da vacinação seja correto. Nos pintinhos, a vacina in-ovo ou subcutânea no primeiro dia de vida protege a ave por toda a vida.



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Fonte: O Presente Rural – opresenterual.com.br


por Renato Rodrigues