Do famoso "peru de natal" ao franguinho tradicional, a carne branca das aves não pode faltar no fim do ano/ Foto: Reprodução

Peru, chester, frango. É difícil imaginar uma ceia de natal sem a presença de pelo menos uma dessas carnes. O amplo consumo nesta época do ano é responsável pelo aquecimento do setor avícola, garantindo lucros satisfatórios em curto espaço de tempo.

O estado do Paraná é responsável pela maior produção de perus e frangos especiais do país. De acordo com o Sindiavipar - Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná, a previsão de crescimento de venda dessas aves em relação ao ano passado é de 8 a 10%.

Um dos fatores que potencializa o mercado é o recebimento do 13° salário, sendo hoje o prazo máximo para o repasse do benefício aos funcionários. Esse dinheiro extra ajuda os consumidores nas compras de natal, engrossando os cardápios das festividades com muita comida. Como as aves são uma opção barata de carne nas festas de fim de ano, a demanda por esses produtos é alta.

As aves de festa são produzidas de maneira diferente dos frangos tradicionais. Condicionadas por mais tempo nas granjas, elas são abatidas com maior tempo em relação ao frango, até 54 dias de vida, mas atingem cerca de 3,8 quilos, enquanto a média do tradicional é de 2,2 a 2,4 quilos. Como grande produtor mundial, o Brasil tem potencial para lucrar e exportar grandes quantidades de ave nessa época do ano.

“O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de frango. A avicultura de corte nacional vem evoluindo de maneira contínua, apesar das crises econômicas que atingem o país”, afirma o doutor em produção de aves e alimentação animal e professor do Curso Online de Produção de Frango de Corte da UOV, Judas Tadeu Cotta.

Por: Lorena Tolomelli