Qualidade do frango atual caracteriza a avicultura brasileira

Às vésperas do Dia da Avicultura, entenda o que as aves produzidas hoje têm de superior às obtidas décadas atrás

 Os novos frangos exigem menor tempo para chegarem ao ponto de abate

No próximo domingo, dia 28 de agosto, quem se dedica à criação de frangos e galinhas pode comemorar. Isso porque a data é marcada pelo Dia da Avicultura, atividade econômica importante para o Brasil tanto no setor exportador quanto no de alimentação.

Graças aos profissionais dessa área, o frango comercializado hoje é bem diferente do produzido há duas ou três décadas atrás. Durante esse longo período, os criadores conseguiram realizar a seleção genética das aves, buscando obter animais cada vez mais produtivos. Em grandes indústrias avícolas, matrizes com raças próprias são guardadas com todo o cuidado e rigor para que a concorrência não tenha acesso.

“O frango moderno se caracteriza pelo seu rápido desenvolvimento. Ele apresenta cor de penas e pele branca, sendo esta última pigmentada de amarelo. As canelas são curtas e há um bom desenvolvimento das áreas consideradas nobres, como peito, coxa e sobrecoxa”, afirma o doutor em Produção das Aves e Alimentação Animal, Judas Tadeu Cotta.

Os novos frangos têm como importante característica a redução de tempo necessário para estarem prontos para o abate, em média 45 dias. Dessa forma, produtores que conseguem garantir um bom peso para pintos na primeira semana de vida provavelmente terão uma produção de boa qualidade.

O dimorfismo sexual também é uma questão trabalhada na avicultura moderna. Grande parte das empresas engordam os animais de cada sexo separadamente, oferecendo aos grupos cuidados especiais que resultam em um bom produto final. Além disso, no frango de hoje, a quantidade de alimento que precisa ser consumida por quilo de peso vivo reduziu consideravelmente, o que caracteriza uma maior eficiência alimentar.

“Ganho de peso e eficiência alimentar são características diretamente correlacionadas, ou seja, quando se melhora uma, automaticamente se melhora a outra. Essa correlação facilitou o progresso genético da eficiência alimentar o qual foi de grande importância na redução do custo da atividade”, ressalta Cotta, que também é professor do curso de Produção de Frango de Corte da UOV – Universidade Online de Viçosa.

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