Para competições, todas as raças de cavalo podem ser utilizadas. Entretanto, há um destaque maior para as raças Quarto de Milha, Appaloosa, Paint Horse, raças Puro Sangue de Corrida, raça Árabe e os seus cruzamentos. Destes, há um domínio muito grande da raça Quarto de Milha nos animais que concorrem em provas de velocidade no Brasil.

Haroldo Vargas Leal Júnior e Lúcia Maria Viggiano, ensinam que “a seleção de potros para as provas de velocidade devem seguir os mesmo critérios de seleção usados para outras modalidade, como cavalos que sejam muito bem balanceados, musculosos, que tenham uma saída de pescoço alta e um pescoço leve, ‘bem lançado’”.

Também é importante, ao selecionar cavalos, pensar em suas linhagens. Existem, basicamente, três:

Linhagem de corrida

Na linhagem de corrida, os animais apresentam um excelente tempo por serem velocistas natos. Entretanto, são animais um pouco mais nervosos, e com mais dificuldade de aprendizado no trabalho de flexionamento, de esbarros, e com isso nem sempre são animais  que fazem um trabalho nas balizas, no tambor, com tanta facilidade.

Linhagem de trabalho

Já a linhagem de trabalho, apesar de ser constituída de animais que não são velocistas tão rápidos quantos os da linhagem anterior, engloba animais que têm uma facilidade muito maior de aprendizado do trabalho, contornando obstáculos com grande flexibilidade. São animais, realmente, muito versáteis.

Linhagem de conformação

Na linhagem de conformação, os animais são selecionados pelo biótipo do cavalo quarto de milha com a musculatura bastante volumosa, animais muito corretos, muito balanceados, mas nem sempre tão versáteis como na linhagem de trabalho, sendo, portanto, raramente utilizados para treinamento de provas de velocidade.



por Renato Rodrigues