Até chegar à mesa do consumidor, a carne bovina passa por uma série de inspeções sanitárias para o controle da qualidade. Segundo o médico veterinário da Federação de Agricultura e Pecuária do Mato-Grosso, o controle inicia-se na escolha da matriz e do reprodutor e do sistema de reprodução.
A vaca escolhida para dar origem ao animal de corte deve ter algumas habilidade maternas, boas condições para parir e deve ser feita uma série de exames reprodutivos nessa matriz antes da fase de prenha , com o objetivo de verificar se ela tem algum problema de útero, ovário ou alguma doença.
Quando o bezerro nasce, é feito um monitoramento para que ele mame o colostro nas primeiras 12 horas de vida, esse alimento é uma espécie de vacina natural e assegura a qualidade dos anticorpos dos animais recém-nascidos. Em seguida é feita a curetagem do umbigo evitando, assim, infecções. Quando os animais atingem 7 meses, os criadores devem iniciar o ciclo de vacinas contra as principais doenças que afetam o gado, além de vermifugação e controle dos ectoparasitas.
Concluída a terminação dos animais nas propriedades, eles devem ser transportados para os abatedouros e frigoríficos. O deslocamento deve ser feito cumprindo os diversos cuidados necessários, assegurando o bem-estar do animal e as boas condições sanitárias. Se durante o transporte ocorrer de animais estarem mortos ou com ferimentos graves, deve-se fazer o desembarque imediato desses animais em local adequado, com profissionais habilitados para realizar os procedimentos de abate de emergência. Caso não seja possível um desembarque antes do local de destino, em sua chegada deve-se executar o procedimento emergencial.
A partir da chegada dos animais no frigorífico, o procedimento passa a ser acompanhado pelos serviços de controle da própria empresa e pelo Serviço de Inspeção Federal - SIF. No local, o animal deve ter uma pausa para descanso de 12 a 24 horas e, ao término desse tempo, deve seguir para o corredor do abate.
Já no corredor do abate, o animal deve ser encaminhado individualmente para o box do atordoamento, onde será insensibilizado e, por fim, será abatido na calha de sangria através de cortes dos grandes vasos do pescoço.
Após a morte do animal, são retiradas as vísceras e a cabeça, a carcaça é divida em duas partes e são inspecionadas e carimbadas pelo SIF. Após a inspeção, a carcaça é encaminhada para a sala de resfriamento por 24 horas. Seguido esse procedimento, a carne é desossada e embaladas a vácuo e aguardam a expedição. Já no ponto de venda, o estabelecimento deve seguir rigorosamente os cuidados com a carne, como foi feito desde a criação do animal na propriedade.
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Por Rafaela Paiva
Fonte: G1
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