Os carrapatos são os parasitas bovinos que mais causam prejuízos nos rebanhos brasileiros. Em sua fase parasitária, ficam presos ao couro do animal, sugando seu sangue e se reproduzindo, levando a quedas de até 15% na produção.
Esses parasitas são responsáveis pela transmissão de agentes causadores de doenças, como a Tristeza Parasitária Bovina, ao se fixarem no corpo dos bovinos e se alimentarem, transmitindo protozoários do gênero Babesia e rickettsias, do gênero Anaplasma, que, juntos ou não, produzem quadros clínicos distintos, que são denominados Tristeza. E, ainda, pelos gastos com a aquisição de medicamentos e de mão de obra especializada para o tratamento dos animais, além das perdas com os bovinos que vão a óbito, quando não adequadamente tratados.
Segundo John Furlong, professor do Curso Online Controle de Carrapato, Berne e Mosca-dos-Chifres, “A maioria dos pecuaristas brasileiros controla carrapatos observando a infestação nos animais do rebanho, não importando a época do ano. Assim, quando o número de fêmeas ingurgitadas observadas nos animais é grande, em uma avaliação bem subjetiva, é feita uma aplicação de produto carrapaticida.” Tal aplicação é feita várias vezes durante o ano, em número não determinado, e com diversos tipos de equipamentos, os quais variam desde o banheiro de imersão até o pulverizador costal, sendo este operado, na maioria das vezes, de forma displicente, sem observar aspectos de segurança, o que depois se revela pouco efetivo.
Outra prática comum no manejo dos rebanhos é a troca frequente de carrapaticida para obter melhores resultados. Entretanto, os efeitos do novo produto logo começa a decair, pois a maneira de sua aplicação é, na maioria das vezes, feita de forma incorreta, não cumprindo o seu objetivo específico de controlar os carrapatos e permitindo que se tornem mais rapidamente resistentes aos carrapaticidas.
O que a maioria dos produtores não sabe é que se deve considerar a correlação entre o clima e as fases da vida dos carrapatos ao longo do ano para melhorar a eficiência do seu controle. Para isso, deve-se utilizar o chamado “sistema estratégico de controle”, que, “integrado” com outras práticas de manejo relacionadas aos animais e à pastagem, possibilitará uma grande diminuição na população desses carrapatos.
Atitudes indicadas para o controle dos carrapatos:
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Fonte: EducaPoint - educapoint.com.br
Por Bruna Falcone Zauza
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