A sensibilidade e a imaginação são os fundamentos básicos de qualquer obra de arte. O paisagista utiliza a criatividade e a sensibilidade para elaborar sua obra de arte em função do meio ambiente. Os princípios básicos da composição são:
1. Mensagem:
Como em toda obra de arte, deve o artista, ao compor o jardim, transmitir ao espectador uma mensagem emotiva. Para que o jardim expresse algo emotivo ao observador é importante e necessário que os elementos nele utilizados, por suas linhas, formas, cores, texturas, sons e aromas, também proporcionem reações emocionais.
2. Unidade e Variedade:
A unidade em um jardim se consegue quando sentimos que todo ele forma um conjunto harmônico e não existe nenhum elemento supérfluo ou em discordância. A unidade só é conseguida em todas as características dos elementos, seja em suas linhas, formas, volumes, espaços, proporções, nas cores e na soma destes fatores.
4. Ritmo:
O ritmo é a disposição inteligente dos elementos. Ele pode ser obtido através da repetição de formas, pela proporção de tamanhos e por movimento de linha contínuo. Lima (1999) menciona que o ritmo é como a repetição cíclica de um mesmo elemento ou composição de espaço em espaço.
5. Equilíbrio:
É a estabilidade que se determina quando forças opostas se encontram, se compensam e se destroem mutuamente. O equilíbrio essencial para qualquer projeto é responsável pela sensação de estabilidade oferecida por uma composição presente no campo visual. O equilíbrio se classifica em simétrico ou estático e o assimétrico ou dinâmico.
Estátuas, laguinhos, árvores esculturais, todos podem se tornar centros de interesse no jardim/ Foto: Mark Fosh
6. Centro de Interesse:
Em toda paisagem deve haver um elemento de destaque que atraia a atenção e desperte um sentimento de admiração e prazer. Se considera um centro de interesse uma representação de um componente ou elemento de grande peso visual e conceitual. É um ponto para o qual se deseja atrair a atenção do observador.
Vários centros de interesse, de peso visual semelhantes, quando visíveis ao mesmo tempo podem gerar divisão, confusão. Para isso o número de focos ou detalhes observados de cada ponto de vista deve ser cuidadosamente planejado.
7. Contraste e Analogia:
O contraste se obtém quando se colocam juntos objetos com características opostas em linha, tonalidade, textura, forma e cor. O contraste é o valor dos elementos e aumenta sua potência, variedade e profundidade. O contraste não é uma discordância.
A analogia é uma mescla de características mais próximas, assim como reunir duas cores vizinhas ou dois tons próximos.
8. Dominância:
Significa que em uma composição de um jardim deverá haver sempre um elemento principal que superará os outros elementos aplicados. O princípio de dominância pode ser aplicado a todos os três atributos ou dimensões da cor, tonalidade, o valor e a intensidade.
*As fotos e legendas dispostas ao longo do artigo fazem parte da apresentação do mesmo, sendo de responsabilidade do autor.
Autor: Ives Clayton Gomes dos Reis Goulart
Fonte: www.jardineiro.net
Qual curso você sugere que a UOV desenvolva? Participe, a sua opinião é muito importante.
Receba gratuitamente a Revista contendo artigos, promoções, catálogo de cursos, livros e softwares.
Confirme se o certificado que você possui em mãos é original e realmente pertence a um aluno da UOV
Possui alguma dúvida a respeito do Curso UOV? Tire todas as suas dúvidas com nossas perguntas e respostas.
Universidade Online de Viçosa © 2006 - 2023. Todos os direitos reservados
Rua Dr. João Alfredo, 130 - Bairro Ramos, Viçosa - MG / CEP: 36570-254
CNPJ: 21.183.196/0001-77