Os mosquitos fêmeas sugam sangue para produzir e realizar o desenvolvimento dos ovos. Nesse processo, caso estejam infectadas, podem transmitir os vírus da dengue, da febre chikungunya e do zika, além de outras doenças como febre amarela e malária.
Originário da África, o Aedes aegypti foi descrito pela primeira vez em 1792 e sua dispersão pelo mundo ocorreu pelo leste do continente em direção às Américas, através das embarcações escravocratas, e depois para a Ásia.  No Brasil, o primeiro registro de dengue foi registrado no século 19.

O ciclo de vida do mosquito pode variar de acordo com o ambiente, durando, geralmente, 10 dias. Os ovos são extremamente resistentes a ambientes sem água (podendo sobreviver até 450 dias sem água para desenvolver)  o que facilita sua disseminação, dificultando uma erradicação. A fêmea pode botar, ao longo de sua vida, 1500 ovos e distribuí-los em diferentes criadouros.
Você sabe o que deve fazer para combater esse mosquito?

Pequenos reservatórios, como vasos de plantas, necessitam da mesma atenção e cuidado que se tem com os grandes reservatórios.

Diversas pesquisas indicam que os principais locais mais propícios para o desenvolvimento do mosquito são grandes reservatórios de água como as caixas d’água, galões e tonéis. Porém, pequenos reservatórios, como vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas, lixo a céu aberto, bandejas de ar-condicionado, poço de elevador,  também necessitam da mesma atenção e cuidado.
O único modo de evitar a propagação dessas doenças é a eliminação do mosquito e, para isso, é necessário combater os focos de água parada e todos os locais que sejam propícios para a criação desse transmissor de tantas enfermidades.

O combate ao Aedes aegypti está em nossas mãos!

Por Rafaela Paiva
Fonte: IOC Fiocruz