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A professora do Curso Online UOV Educação Inclusiva e Educação Especial, Rita de Cássia Arruda, anuncia que educação de qualidade aos portadores de necessidades especiais é direito garantido por lei, o que exige preparação para saber acolher, integrar e ensinar crianças, jovens e adultos com diversos tipos de deficiência.

O primeiro passo para garantir a aprendizagem de todos os alunos na escola é fortalecer a formação dos professores e criar uma rede de apoio entre alunos, docentes, gestores escolares, famílias e profissionais de saúde que atendem as crianças com Necessidades Educacionais Especiais. Hoje, há o esforço pela inclusão escolar das pessoas com necessidades especiais no Ensino Regular, pois antes havia subdivisão entre “escola regular” e “escola especial”. No novo sistema, as escolas regulares devem acolher a todos os alunos e oferecer apoio e suporte àqueles alunos que possuem dificuldades de aprendizagem.

O conceito de “Educação Inclusiva” compreende a Educação Especial dentro da escola regular e faz com que esta seja um espaço para todos. Assim, ela deve considerar a diversidade dos aprendizes e o direito deles à equidade. Devemos equiparar as oportunidades, garantindo a todos o direito de aprender. 

O Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020) regulamenta sobre o sistema educacional e considera público alvo da Educação especial os educandos com deficiência, seja ela intelectual, física, auditiva, visual e/ou múltipla, bem como os aprendizes com transtorno global do desenvolvimento TGD e altas habilidades, que é o caso de alunos superdotados. 

Um dos maiores desafios da Educação inclusiva é adaptar a escola regular às necessidades específicas dos aprendizes. Assim, é importante que tenha pessoas para apoiar os alunos de maneira especializada, seja auxiliando na comunicação, adaptando o material e o ambiente físico, criando estratégias de adaptação ou ampliando os recursos educacionais e/ou de aceleração de conteúdos quando se trata de alunos com altas habilidades. As barreiras físicas são um grande desafio, por isso as escolas precisam passar por reestruturação, sendo introduzidos recursos e tecnologias assistivas, bem como a substituição de escadas por rampas e construção de banheiros acessíveis. 

Abranger a diversidade é, também, um desafio. Assim, a Educação inclusiva pretende construir uma escola que ofereça uma proposta ao grupo como um todo ao mesmo tempo em que consiga atender às necessidades e especificidades de cada um.

Outro desafio a ser superado é a formação dos professores. É preciso ter, nas Escolas inclusivas, educadores preparados para lidar com as necessidades dos alunos. É importante investir, também, na educação continuada. Além disso, é importante um projeto pedagógico inclusivo, visto que este orienta todas as atividades escolares. Com base nele, a estabelecem-se redes de apoio, as quais favorecem o processo educacional.

Outra barreira para alguns aprendizes são as grades curriculares. É importante flexibilizá-las, refletindo sobre possíveis ajustes relativos à organização didática. As flexibilizações e adequações devem ter como objetivo diferenciar os meios para igualar os direitos.

As redes de apoio são compostas pela escola, equipe escolar, professores, família e profissionais da saúde. Ele se inicia na escola e é ampliado socialmente, visto que a escola é apenas uma parcela da aprendizagem dos alunos. Devem ser organizados momentos que envolvam duas ou mais partes das redes de apoio, visando discutir os desafios e traçar estratégias para superá-los.

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Fonte: Nova Escola – novaescola.org.br
por Renato Rodrigues