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Para a alimentação de ovinos, de preferência, devem-se utilizar gramíneas de porte mais baixo, com hábito de crescimento prostrado, como as gramas, cujas gemas de crescimento estão situadas na base da planta, onde são menos atingidas pelo pastejo baixo dos ovinos, afirma Dr. Edson Ramos de Siqueira, Agrônomo pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manoel Carlos Gonçalves. Mestre em Zootecnia pela Universidade Federal de Pelotas - UFPEL. Doutor em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP.

Na escolha da gramínea, deve-se observar as seguintes características:

- Qualidade nutricional, que determinará o desempenho dos animais, em termos de ganhos de peso;
- Boa capacidade de produção de forragem por área; e
- Resistência ao pastejo.

Entre as gramas, as espécies mais utilizadas são as do gênero cynodom, estrela africana, cost-cross e tiftons, de reconhecida qualidade nutricional, capazes de proporcionar boa produção de forragem por área e que resistem ao pastejo até 5 cm de altura.

Já as leguminosas devem ser introduzidas em consórcio nas pastagens de gramíneas, ou mesmo cultivadas em áreas separadas como banco de proteínas. As espécies mais usadas são puerária, soja perene, centrosema, lab-lab e o calopogônio. O teor médio de proteína bruta das leguminosas é de 17%, contra 94%, em média, nas gramíneas tropicais.

Existem outros fatores que devem ser considerados na escolha de uma espécie forrageira, entre eles, encontram-se:

- A resistência às condições climáticas adversas.
- Resistência às pragas.
- O uso que será dado à forrageira.
- Custo de implantação da pastagem.

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Por Silvana Teixeira.