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Qual a melhor forma de prevenir ectoparasitoses no rebanho ovino?

No Curso Online de Gerenciamento na Criação de Ovinos, o professor Nelson Bernardi Júnior explica:

As ectoparasitoses, assim como a podridão de casco, a fotossensibilização e a brucelose, entre outros, compõem os principais problemas sanitários que podem se manifestar nos ovinos e possuem diversas formas de controle e erradicação. De forma a evitá-las, os animais devem ser observados rotineiramente quando à presença de milíases (bicheiras).

Outro parasita bastante comum é o berne, que precisa ser controlado, pois, além do estresse e das perdas de desempenho, normalmente podem abrir o caminho para a ocorrência de bicheiras. Já para o controle de piolhos e sarnas, recomenda-se banhos de imersão anual, que são fundamentais para combater doenças em ovinos, realizados 29 dias após a tosquia e repetidos 10 a 12 dias depois.

O gestor do rebanho deve, também, dar muita atenção aos animais que são introduzidos no rebanho, vindos de outras propriedades. Deverá verificar cada um deles quanto à ausência ou presença de parasitas que poderiam se espalhar pelo rebanho. Se necessário, deve ser feito o tratamento, sendo bastante indicado para o caso de introdução de animais e também seu isolamento, ficando em período de quarentena.

Deve ser monitorada também a ocorrência de oestrose, que é causada pela mosca Oestrus ovis, cujas larvas desenvolvem-se nos seios nasais do ovino, causando grandes transtornos respiratórios, podendo culminar com a morte do animal.

Consultor: Nelson Bernardi Júnior, professor do Curso Online de Gerenciamento na Criação de Ovinos, da Universidade Online de Viçosa. Nelson é Médico Veterinário e Mestre em Reprodução Animal e atua em investigações nacionais sobre a Ovinocultura.


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por Renato Rodrigues