As causas de degradação de pastagens são diversas, mas todas bem conhecidas e investigadas pela pesquisa. Inicia-se com o plantio de espécies forrageiras não adaptadas às condições edafoclimáticas (solo e clima) da região, continua com o plantio incorreto da pastagem, com o manejo incorreto da pastagem durante o seu estabelecimento e durante a sua condução; com a queima frequente, apesar da contínua condenação do uso do fogo, sendo este ainda largamente usado; a falta de diversificação que provoca o desenvolvimento rápido de pragas das pastagens como as cigarrinhas-das-pastagens, os cupins de montículo e subterrâneo, as formigas, percevejos e nematoides; a infestação por plantas invasoras; a incompatibilidade entre espécies consorciadas, o que tem ocorrido na consorciação entre gramíneas e leguminosas e o cultivo da pastagem em solos com baixa fertilidade natural ou em solos antes férteis e já esgotados.
"É importante ressaltar que, para cada uma daquelas causas, a pesquisa nacional já investigou e validou, nos últimos 30 anos, métodos preventivos e culturais, muito dos quais já foram validados em fazendas comerciais”, afirma Adilson de Paula Almeida Aguiar, graduado em Zootecnia pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia de Uberaba - FAZU. Especializado em Solos e Meio Ambiente pela Escola Superior de Agricultura de Lavras - ESAL. Especializado em Metodologia do Ensino Superior pela Associação Brasileira de Ensino Agrícola Superior - ABEAS.
As pastagens brasileiras perdem seu potencial de produção de forragem entre o ano do plantio (primeiro ano de uso da pastagem) e o segundo ano de exploração uma média de 30%. Deste para o terceiro cai mais 10% e por volta do quinto ano a produção de forragem e, consequentemente, a capacidade de suporte da pastagem é apenas metade daquela do primeiro ano de exploração. Em alguns ambientes mais restritivos, a produção de forragem cai até 75% entre o primeiro e o quinto ano de exploração da pastagem.
É em parte por essa realidade que a pecuária nacional tem sido caracterizada como uma modalidade de exploração econômica da terra cujos indicadores de produtividade e lucratividade são baixos e insatisfatórios, principalmente quando comparados a outras modalidades de exploração econômica da terra (grãos, cana-de-açúcar, café, citrus, hortaliças, reflorestamentos, entre outros).
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