Nos últimos anos a produção de peixes tem crescido significativamente, ultrapassando a barreira das 650 mil toneladas de peixes produzidas durante o ano. Essa grande produção movimenta mais de 4 bilhões de reais no país e é responsável por uma infinidade de empregos diretos e indiretos.
Na criação de peixes em cativeiro, a alimentação é parte fundamental para o crescimento dos peixes. Quando falamos de alimentação e nutrição de peixes de água doce, é preciso saber que as exigências nutricionais variam de espécie para espécie, de acordo com o tamanho e o estágio de desenvolvimento em que cada peixe se encontra. Compreender e manejar corretamente o alimento desses peixes é o segredo para o sucesso da criação.
A seguir apresentamos as principais espécies que são criadas em cativeiro e como alimentar cada uma:
Dourado
Essa espécie apresenta crescimento e ganho de peso acelerados. Ideal para criação em cativeiros, ainda atinge bons preços na hora de ser vendida. Carnívora, a espécie consegue se alimentar com ração artificial, mas exige, também alimentos ricos em proteínas. Para baratear a sua criação, pode ser criada em consórcio com outras espécies, como o lambari, que possui alta taxa de reprodução.
Piau
Nos 12 a 18 meses de vida, apresenta um crescimento muito rápido. Pode ser criada visando à produção de carne ou a ornamentação. Se alimentam de frutos, folhas, raízes, sementes, crustáceos, moluscos, insetos e outros peixes. Aceitam também a ração comercial e são onívoros.
Pirarucu
Essa espécie é uma das maiores de água doce, podendo atingir 2 metros de comprimento. Sua alimentação pode ser feita de duas formas: natural, oferecendo lambaris, tilápias e outras espécies forrageiras; ou com rações. No caso da opção pela primeira, os peixes juvenis devem ser separados dos pais ao atingirem 40g. No sado da segunda, devem ser transferidos para outro cativeiro para dar início à alimentação condicionada quando atingirem 1,5 ou 2g.
Robalo
O robalo é uma espécie cujo histórico não permitia a criação em cativeiros. Hoje, com o avanço das técnicas de manejo, a espécie pode ser criada em tanques escavados, açudes e represas. O cuidado com a alimentação deve ser feito sob responsabilidade e um especialista, pois trata-se de uma espécie que requer atenção especial.
Piapara
A piapara apresenta baixo custo de produção. Sua alimentação é bastante diversificada: come vegetais, algas, larvas, insetos e até crustáceos, podendo, inclusive, ter uma dieta herbívora e ganhar peso rapidamente. Também é uma espécie onívora e não tem muita restrição alimentar, por isso o baixo custo de produção. Também pode ser alimentada com ração.
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Fonte: Globo Rural – revistagloborural.globo.com
por Renato Rodrigues
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