Ao lidar com a produção de organismos aquáticos, como peixes, é importante estar atento às boas práticas de manejo para a aquicultura, ou BPM. Elas determinam medidas simples e eficazes para otimizar o funcionamento do viveiro e garantir uma produção correta e lucrativa, além de ajudar ao meio ambiente, evitando e prevenindo impactos ambientais.

As BPM têm como principal objetivo o uso eficiente dos recursos, de forma a potencializar a produção e reduzir o impacto ambiental. Entram nessas boas práticas o cuidado com os terrenos, com a implantação dos viveiros e também com a água e os alevinos. Buscam, também, atender às demandas dos consumidores.

Qualidade da água

Haja vista que a água é o elemento principal da aquicultura e que ela se encontra em escassez nos dias atuais, é fundamental voltar as atenções para a qualidade dela. Em seu local de produção, o aquicultor é quem determinará a intensidade do uso dos recursos naturais e eficiência do local, através das práticas adotadas por ele. É preciso estar atento às varias formas de se fazer uso eficiente da água nesses locais.

Peixes em tanque de alto e baixo fluxo e oxigênio na água

Em tanques com alto fluxo, é pequena a presença de plânctons e de população microbiana. Por consequência, os peixes se tornam os principais consumidores de oxigênio nesses tanques. Já em tanques de baixo fluxo, a presença desses torna o consumo de oxigênio mais distribuído.

Os fitoplânctons, por sua vez, produzem boa parte de oxigênio em tanques de baixo fluxo. Com isso, em viveiros de até 1 há, é possível manter até 6 toneladas de peixe.

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Fonte: Lojas Sansuy – lojassansuyblog.com.br

por Renato Rodrigues