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O contato físico direto pela colocação do macho na baia das fêmeas por, pelo menos, 10 minutos diários garante uma melhor estimulação para detectar o estro além de ser útil para checar as porcas que não exibem o reflexo de tolerância.

Para fêmeas alojadas em gaiolas, a utilização de um cachaço em combinação com o teste da pressão lombar é o método mais acurado de identificação de fêmeas em estro. Idealmente o diagnóstico de cio deve ser realizado duas vezes ao dia com intervalo de 12 horas.

"Para a detecção de cio é importante estabelecer um procedimento padrão que obedece a uma rotina diária", afirma Dr. Paulo César Brustolini, Graduado e mestre em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa. Doutor em Zootecnia pela Universidade Federal de Minas Gerais.

A detecção do cio é feita da seguinte maneira:

- A fêmea é levada até o macho (no caso de baias) ou é colocada frente a frente com ele (no caso de gaiolas);
- Utilize um cachaço com idade acima de 10 meses e que não seja agressivo;
- Inicie a tarefa uma hora após a alimentação;
- Se ao invés de baias, a granja alojar as fêmeas em gaiolas individuais, um intenso contato "cabeça com cabeça" passando o macho pelo corredor obterá bons resultados;
- teste de pressão lombar imediatamente após mostrar o cachaço à porca;
- Massageie o flanco e pressione (gentilmente, com as mãos ou cavalgando) as costas da fêmea. Quando em cio, esta para rigidamente, treme as orelhas e demonstra interesse pelo macho;
- Após a detecção do cio, respeite um período mínimo para realizar a monta ou inseminar. O reflexo de imobilidade normalmente é apresentado em períodos de 8 a 12 minutos, seguido por períodos refratários de uma hora ou mais, devido a fadiga provocada pelas contrações musculares.

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Por Silvana Teixeira.