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Todo farmacêutico é o responsável por auxiliar na elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS), implantação, execução, treinamento e gerenciamento dos resíduos, da sua geração até a disposição final, atendendo a requisitos ambientais e de saúde coletiva. “É um documento único, elaborado para atender às necessidades da empresa a qual ele pertence, pois nasce da análise da situação existente naquele local”, afirma Adriane Franco, Bioquímica e Farmacêutica. Possui grande experiência na área de manipulação de medicamentos. Professora na Univiçosa – MG.

O PGRSS, por sua vez, deve ser elaborado considerando as características e riscos de cada resíduo, ações pertinentes de proteção à saúde e ao meio ambiente e os princípios da biossegurança, com o intuito de prevenir acidentes. Deve contemplar ações preventivas e corretivas a serem realizadas em caso de emergência e acidentes, ações de controle de pragas e controle químico. É o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos e é composto de várias etapas, conforme descrito a seguir:

- Segregação
A separação por categoria (segregação) se dá no local onde são gerados os resíduos, devendo ser acondicionados em recipientes próprios. O acondicionamento de resíduo deve ser feito em recipientes resistentes e impermeáveis, no momento e local de sua geração, na medida em que forem gerados, de acordo com a classificação e o estado físico do resíduo.

- Acondicionamento
Os sacos de acondicionamento devem ser de material resistente, para evitar a ruptura e também vazamentos, ser impermeável, respeitar os limites de peso de cada saco, sendo proibido o esvaziamento ou reaproveitamento. Os sacos plásticos devem estar contidos em recipiente de material lavável e resistente à ruptura e vazamento, deve permitir a abertura da tampa sem o contato manual, com cantos arredondados, e serem resistentes ao tombamento.

No caso dos resíduos líquidos, o material do recipiente de acondicionamento também deve ser resistente, de material rígido, com tampa rosqueada e vedante. E os resíduos perfurocortantes ou escarificantes (grupo E) devem ser acondicionados no local de sua geração e imediatamente após o uso, sendo imprescindível que o recipiente seja rígido, estanque, resistente à punctura, ruptura e vazamento, impermeável, com tampa e com simbologia apropriada segundo a ABNT.

Aprimore seus conhecimentos sobre o assunto. Leia a(s) matéria(s) a seguir:

- Normas de higiene são fundamentais aos manipuladores de medicamentos

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Por Silvana Teixeira.