Mateus Contatto, professor do Curso a Online UOV Gestão na Pecuária de Corte, destaca que quem cria gado para produzir carne, mesmo o menor dos produtores, está inserido num contexto de mercado globalizado e cada vez mais competitivo. Por conta disso, pensar em todos os aspectos da criação é essencial para obter sucesso nesse ramo.
Nos dias de hoje, a bovinocultura encontra um ambiente totalmente favorável: o mercado está aquecido e as expectativas de lucros com a comercialização de produtos de origem pecuária são cada vez maiores. A carne e o leite bovinos são produtos extremamente valorizados e, por conta disso, elevam a atividade em nosso país. Mas, uma doença tem preocupado os pecuaristas pelo potencial de causar prejuízos financeiros e na qualidade de seus produtos: a tristeza parasitária bovina.
Na criação de bovinos um dos grandes problemas enfrentados pelos pecuaristas é a saúde do animal. Diversas doenças podem prejudicar o desenvolvimento e a produtividade dos animais, que se debilitam e fazem com que o produtor tenha que gastar mais dinheiro do que o previsto. Um problema comum é as infecções de casco, que atingem os animais e podem causar sérios prejuízos.
Em Paracatu, interior de Minas Gerais, a fazenda Santos Reis, que tem capacidade para engordar 50 mil bois confinados, tem investido em novas técnicas para garantir o bem-estar desses animais e, consequentemente reduzir alguns problemas enfrentados, como a morte de animais.
Uma ferramenta de grande importância no manejo sanitário do gado é a vacinação, porque trabalha no sentido de prevenir problemas, de uma forma relativamente simples e a um baixo custo, se considerarmos os custos decorrentes da disseminação de doenças no rebanho.
Todos os esforços devem ser feitos para que os bovinos confinados possam estar sempre em um ambiente de calma, de forma a minimizar o estresse, que é altamente prejudicial ao ganho de peso. Depois da adaptação à rotina do curral, os bovinos confinados passam a apresentar um comportamento bastante previsível. Passam várias horas do dia comendo no cocho, ficando o restante do tempo deitados, ou circulando pelo curral, bebendo água ou ruminando.
Após o nascimento de bezerros, a mãe fornece a quantidade suficiente de alimento para o crescimento deles até os dois meses de idade. A partir desse período, o leite, sozinho, já não é capaz de preencher todas as exigências nutricionais do animal até que ele desmame com peso ideal. Essa condição é necessária, pois isso garantirá a eficiência e rentabilidade financeira da atividade, haja vista que quanto mais pesado o bezerro ao desmamar, menor será o tempo necessário para que ele atinja o peso ideal para o abate.
A criação e manejo de gados é uma atividade muito forte no Brasil, porém o controle da saúde e cio do animal é um verdadeiro desafio para a maioria dos criadores de vacas, principalmente os donos de grandes rebanhos. No entanto, a tecnologia pode ser uma ferramenta e tanto para auxiliá-los na hora de monitorar as atividades dos animais. Essa é a proposta do colar C-Tech desenvolvido pelos irmãos Thiago e Leonardo Martins da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Até chegar à mesa do consumidor, a carne bovina passa por uma série de inspeções sanitárias para o controle da qualidade. Segundo o médico veterinário da Federação de Agricultura e Pecuária do Mato-Grosso, o controle inicia-se na escolha da matriz e do reprodutor e do sistema de reprodução.
A carne orgânica certificada é uma carne produzida a partir de um sistema produtivo ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável
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