Nos dias de hoje, a bovinocultura encontra um ambiente totalmente favorável: o mercado está aquecido e as expectativas de lucros com a comercialização de produtos de origem pecuária são cada vez maiores. A carne e o leite bovinos são produtos extremamente valorizados e, por conta disso, elevam a atividade em nosso país. Mas, uma doença tem preocupado os pecuaristas pelo potencial de causar prejuízos financeiros e na qualidade de seus produtos: a tristeza parasitária bovina.
Jackson Araújo, professor do Curso Online UOV Prevenção e Controle de Doenças em Bovinos – Verminose, alerta, dizendo que o maior aliado da prevenção de doenças é o manejo adequado, fundamental para o sucesso da atividade agropecuária. Um correto processo de prevenção e controle de doenças em bovinos, aliado à competência do homem que atua no campo, gera uma grande eficiência, já que os aspectos sanitários, atualmente, necessitam de mais cuidados.
A doença
Como o próprio nome evidencia, a Tristeza Parasitária Bovina é uma doença infecciosa parasitária que tem como agentes dois parasitas: uma riquetsia do gênero Anaplasma (Anaplasmose) e um protozoário do gênero Babesia (Babesiose). O carrapato Boophilus microplus é quem a transmite, podendo ser transmitida também pela mosca hematófaga Stomoxys calcitrans, por tabanídeos e culicídios.
O surgimento dessa doença provoca prejuízos significativos aos pecuaristas devido à redução da produção de carne e leite, custo do tratamento, gasto com medidas preventivas por conta da introdução de animais de áreas livres em áreas endêmicas, pela infertilidade temporária que é causada no rebanho e, principalmente, pela morte dos animais.
Devido ao fato de que os bovinos já se encontram naturalmente imunes contra a Babesia, é possível afirmar que no Brasil há uma estabilidade enzoótica para a tristeza parasitária bovina. É mais comum a manifestação em bezerros pelo fato de ainda estarem sendo expostos à infecção (promoinfecção), adquirindo imunidade com o tempo. Por conta disso, a infecção surge assintomática em animais mais velhos, porque são reinfectados constantemente devido à manutenção da população de B. microplus no rebanho.
Sintomas
Os primeiros sintomas são uma intensa apatia e prostração nos animais, que aparecem com um aspecto triste, por isso a doença ganhou esse nome. As mucosas oculares ficam pálidas ou amareladas, indicando que o animal apresenta anemia ou icterícia, respectivamente. A febre é alta, ultrapassando os 40°C e os pelos ficam arrepiados e ásperos. A urina apresenta-se com uma cor de chocolate (hemoglobinúria). Em casos onde há a babesia causada pela B. bovis, os animais demonstram sinais neurológicos, como andar cambaleante, incoordenação, principalmente dos membros posteriores, tremores musculares, agressividade e quedas com movimentos de pedalagem, com óbito dentro de 3 dias.
Diagnóstico
O diagnóstico da doença pode ser feito a partir do histórico dos animais, por meio de exames clínicos, em achados de necropsia e em exame de sangue, para um diagnóstico conclusivo, a partir da técnica de esfregaço sanguíneo e observação desse material em microscopia em busca do parasita.
Tratamento
Deve ser indicado por um veterinário, com medicamentos que possuem ação direta sobre a Babesia spp., à base de diaminazina, e o Anaplasma spp., à base de oxitetraciclinas. Em casos onde a infecção é dupla, feita pelos dois parasitas, o uso de Imidocarb é recomendado. Faz-se necessário o uso de suplementos para auxiliar na recuperação animal, como tônicos fortificantes, minerais, vitaminas, aminoáciso e antitóxicos.
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Fonte: InfoEscola – infoescola.com
por Renato Rodrigues
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